Aldeia Talasnal. Parece-me que já conquistou o direito de ser considerado um clássico.

É difícil não criar um empatia imediata com esta aldeia da Serra da Lousã. Casas de pedra, alinhadas num socalco da montanha, que parece ter sido moldado pela natureza para as bem receber. A simbiose homem/natureza está bem alinhada por aqui. A imponência da montanha parece que se transforma em algo gracioso, com uma boa dose de melancolismo à mistura. Quase como um alinhamento magico, digno de uma partitura de jazz que parece não ter fim, onde o tempo é um mero adereço de importância relativa. 

A minha relação com o Talasnal já é longa. Tão longa já se perdeu no tempo a época da minha descoberta. Muitos já a descobriram depois de mim. Tantos que transformam esta aldeia numa espécie ícone do mundo rural e passageira frequente das listas das aldeias mais bonitas do pedaço de terra chamado Portugal. Não sou muito de listas, mas parece-me que se justifica.

Voltar? Todas a vezes serão sempre poucas.

 

 

 

 

Esta história pertence ao projeto Retratos do Centro de Portugal. Vão ser construídos 365 retratos, 365 pequenas histórias, sobre toda a grande Região Centro de Portugal. Podem consultar todos os retratos aqui.

 

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