O Real Marina Hotel (Olhão) e a empresa Passeios Ria Formosa (organizadora da experiência) lançaram-me um desafio durante a minha estadia (belíssima) na Ria Formosa, observar cavalos marinhos.

Aceitei de pronto, mas sempre um ponto reticente: “cavalos marinhos na Ria Formosa!? Será?” Saímos do porto da Fuseta (eu e Liliana e mais uns ingleses e franceses, tipo 8 pessoas, mais 1 guia da Passeios Ria Formosa) em direção à praia da Barra Nova, estacionamos o barco e seguimos a pé para a praia da Barra Velha (maravilhosa, uma das favoritas). Como se trata de uma pequena ilha, a observação seria do lado da Ria Formosa (e não do lado do Oceano Atlântico). Pequena explicação junto à água, em que o guia dizia “serem estas (as da ria) as condições perfeitas para o habitat dos cavalos marinhos”, sinceramente ainda não acreditava que iria ver um. Toda a gente de mascara e tubo de snorkeling. Partimos em busca de cavalos marinhos, a cerca de 5 metros da costa e com água pela cintura (não dava para andar com os pés no chão para não levantar “pó” e assim diminuir a visibilidade. Passados 2 min o guia chama o grupo e diz: “bem, ainda não encontrei um cavalo marinho, mas isto também é interessante”, vinha com polvo agarrado ao braço!! Parece que também o habitat perfeito para os polvos (vimos mais 4 ou 5 em pleno movimento). Passados mais 5 minutos, o guia volta a chamar o grupo, encontramos os primeiros (sim, vou já adiantar que vi mais 😉 ) dois cavalos marinhos. Impressionante! Muito sinceramente, e já passou algum tempo (desde a experiência), ainda estou entre a dúvida do sonho ou realidade. Sempre soube da existência de cavalos marinhos, mas nunca tinha visto nenhum. Por ser um animal tão particular, onde o fora do comum se confunde com uma beleza singular, o meu inconsciente, apesar de saber da irracionalidade desse pensamento, sempre me levou a querer que este animal na verdade não existia, e a existir, pela suas formas particulares, teria que vir num ovo de um mundo extraterrestre. Mais um reforço, a existir, nunca poderia ser em Portugal, e no improvável de ser em Portugal, teria, no mínimo, de levar 10 dias a desbravar mato até encontrar animal tão precioso. Quase que subi ao céu com o entusiasmo e facilidade (sim, não é preciso nenhum fato especial, nem perfurações no Oceano 😉 ), de poder nadar, tocar e até mesmo conviver com animais tão belos, pasmem-se, no seu habitat natural (não, não é o Zoomarine).

Nem preciso dizer que recomendo isto, certo? Ah, vi mais uns 4 ou 5. 😉

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