dia 5 – 25/5/2019 | Cascais – Sines

A noite de hoje foi bem mais calma que a anterior. Dormimos na Marina de Cascais, longe do brilhantismo que a beleza natural das Berlengas exibe, mas abrigados do mar e do vento. Sem preocupações, sem barulho, sem agitação. Até os marinheiros necessitam de descanso.

Cascais, Lisboa e Almada, primeiros quadros do dia. Visualizações bem distintas dos dias anteriores. Apesar da passagem de testemunho, entre a natureza e o homem, é impossível ficar indiferente à classe da baía de Cascais, à entrada do rio Tejo no mar, com a ponte 25 de Abril como pano de fundo, e à movida das praias da Costa. Mais uma vez, o cenário invertido do mar para costa promove um estímulo diferente ao olhar. São lugares que conheço bem, mas é impossível não colocar o Samsung Galaxy S10 em punho e disparar com alma. A alma exige-se aqui. Não são lugares quaisquer. São lugares especiais, onde gente muito especial também já navegou, e apesar do apogeu do urbanismo, lugares para onde muitas das nossas lendas já olharam. Facilmente consigo viajar no tempo e cruzar o meu olhar com um Vasco da Gama ou Fernão de Magalhães, no seu ponto de partida para uma viagem e aventura épica por esse mar, na altura desconhecido. Somos um povo de mar e de marinheiros, e também de aventureiros e viajantes sedentos por novas latitudes. Orgulho e respeito imenso, por aqueles que ditaram a nossa história dessa forma.

A temperatura estava perfeita e o vento corria de feição. Hoje seria o dia com mais horas de navegação, num total de 11 horas, para uma distância de 70 milhas. Mas no mar e numa navegação à vela, não existe pressa, apenas existe respeito e comunhão com a natureza. A velocidade média de 7 nós, percorremos as praias ícone da Costa. Já cheias de gente. O bom português gosta de sol e praia. As ondas também convidavam a uns rasgos de surf, arte também já embrenhada na nossa cultura. Muito mais do que um desporto, é uma filosofia de vida. Eu não sou surfista, mas sinto muita admiração pelas freesouls do surf. Acredito que mais do que ninguém, estas almas valorizaram e preservam as nossas águas, quase como uns guardiões sem rosto e sem dono. Acredito que o mar gosta dos surfistas, acredito que o mar será sempre melhor cuidado quanto mais surfistas existirem. As almas surfistas do momento transmitem bons ensinamentos às almas do futuro. O mar e a natureza irão, certamente, ficar (eternamente) agradecidos.

Terminadas as praias da Costa, contornámos o recortado Cabo Espichel e aí o André o desceu do barco para satisfazer o desejo. Foi apanhar percebes. Bote de apoio no mar, encosta rochosa e navalha do bolso. O André apanhou cerca de 2kg de um dos produtos premium da nossa costa. Adoro percebes. Para mim, é equivalente a comer mar. E não esperámos muito, para matar mais um desejo de mar. Na passagem pelas lindíssimas praias da Arrábida, cenário, literalmente, de filme, foi água salgada numa panela, lume brando e percebes lá para dentro. Incrível. Um copo de vinho branco, uma paisagem de sonho, vento no cabelo e percebes fresquinhos no prato. A nível lúdico, que mais uma pessoa pode desejar?

O dia corria rápido. Já tinha referido isto em diários anteriores, tempo bom eleva a moral da tripulação. As conversas entre nós voltaram, a música voltou e os sorrisos, consequentemente voltaram. O silêncio é bom, faz bem olhar para dentro, mas a alegria a bordo é como carregar a bateria do Samsung Galaxy S10, dá energia.

Num ápice e já com o petisco comido, passámos por Tróia, praia com ares de Caribe, e encontrámos em seguida Comporta, seguindo o longo e extenso areal até Santo André. Foi como encontrar um quadro minimal. Azul do céu, uma linha curta verde, um pedaço dourado de areia e azul esmeralda do mar. Todas as cores devidamente alinhadas. Foi assim durante quilómetros, um constante perfeito, a pedir um mergulho. Ficou prometido para mais tarde.

Já quase com o dia a terminar, chegámos à histórica vila de Sines, lugar onde nasceu Vasco da Gama. Amanhã zarpamos em direção a Sagres.

A noite de hoje foi bem mais calma que a anterior. Dormimos na Marina de Cascais, longe do brilhantismo que a beleza natural das Berlengas exibe, mas abrigados do mar e do vento. Sem preocupações, sem barulho, sem agitação. Até os marinheiros necessitam de descanso.

Cascais, Lisboa e Almada, primeiros quadros do dia. Visualizações bem distintas dos dias anteriores. Apesar da passagem de testemunho, entre a natureza e o homem, é impossível ficar indiferente à classe da baía de Cascais, à entrada do rio Tejo no mar, com a ponte 25 de Abril como pano de fundo, e à movida das praias da Costa. Mais uma vez, o cenário invertido do mar para costa promove um estímulo diferente ao olhar. São lugares que conheço bem, mas é impossível não colocar o Samsung Galaxy S10 em punho e disparar com alma. A alma exige-se aqui. Não são lugares quaisquer. São lugares especiais, onde gente muito especial também já navegou, e apesar do apogeu do urbanismo, lugares para onde muitas das nossas lendas já olharam. Facilmente consigo viajar no tempo e cruzar o meu olhar com um Vasco da Gama ou Fernão de Magalhães, no seu ponto de partida para uma viagem e aventura épica por esse mar, na altura desconhecido. Somos um povo de mar e de marinheiros, e também de aventureiros e viajantes sedentos por novas latitudes. Orgulho e respeito imenso, por aqueles que ditaram a nossa história dessa forma.

A temperatura estava perfeita e o vento corria de feição. Hoje seria o dia com mais horas de navegação, num total de 11 horas, para uma distância de 70 milhas. Mas no mar e numa navegação à vela, não existe pressa, apenas existe respeito e comunhão com a natureza. A velocidade média de 7 nós, percorremos as praias ícone da Costa. Já cheias de gente. O bom português gosta de sol e praia. As ondas também convidavam a uns rasgos de surf, arte também já embrenhada na nossa cultura. Muito mais do que um desporto, é uma filosofia de vida. Eu não sou surfista, mas sinto muita admiração pelas freesouls do surf. Acredito que mais do que ninguém, estas almas valorizaram e preservam as nossas águas, quase como uns guardiões sem rosto e sem dono. Acredito que o mar gosta dos surfistas, acredito que o mar será sempre melhor cuidado quanto mais surfistas existirem. As almas surfistas do momento transmitem bons ensinamentos às almas do futuro. O mar e a natureza irão, certamente, ficar (eternamente) agradecidos.

Terminadas as praias da Costa, contornámos o recortado Cabo Espichel e aí o André o desceu do barco para satisfazer o desejo. Foi apanhar percebes. Bote de apoio no mar, encosta rochosa e navalha do bolso. O André apanhou cerca de 2kg de um dos produtos premium da nossa costa. Adoro percebes. Para mim, é equivalente a comer mar. E não esperámos muito, para matar mais um desejo de mar. Na passagem pelas lindíssimas praias da Arrábida, cenário, literalmente, de filme, foi água salgada numa panela, lume brando e percebes lá para dentro. Incrível. Um copo de vinho branco, uma paisagem de sonho, vento no cabelo e percebes fresquinhos no prato. A nível lúdico, que mais uma pessoa pode desejar?

O dia corria rápido. Já tinha referido isto em diários anteriores, tempo bom eleva a moral da tripulação. As conversas entre nós voltaram, a música voltou e os sorrisos, consequentemente voltaram. O silêncio é bom, faz bem olhar para dentro, mas a alegria a bordo é como carregar a bateria do Samsung Galaxy S10, dá energia.

Num ápice e já com o petisco comido, passámos por Tróia, praia com ares de Caribe, e encontrámos em seguida Comporta, seguindo o longo e extenso areal até Santo André. Foi como encontrar um quadro minimal. Azul do céu, uma linha curta verde, um pedaço dourado de areia e azul esmeralda do mar. Todas as cores devidamente alinhadas. Foi assim durante quilómetros, um constante perfeito, a pedir um mergulho. Ficou prometido para mais tarde.

Já quase com o dia a terminar, chegámos à histórica vila de Sines, lugar onde nasceu Vasco da Gama. Amanhã zarpamos em direção a Sagres.

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