dia 2 – 22/5/2019 | Porto – Figueira da Foz

O dia acordou lindíssimo na cidade do Porto. Pouco passava das 6h30 quando acordei e percebi que a minha janela não era apenas um vidro, era um quadro com cidade postal em tons laranja suave. O entusiasmo da bonita cor da manhã levou a um rápido levantar de âncora e zarpar em direção a Sul. Mas a vida no mar é feita de imprevistos, a cor laranja a roçar a perfeição transformou-se numa neblina impossível de contornar. O grande objetivo desta viagem é fotografar cada quilómetro de costa com o novíssimo Samsung Galaxy S10, que funciona como elemento omnipresente da tripulação e desta jornada. Com a neblina a transformar-se em denso nevoeiro tornou-se difícil alcançar todos os pormenores que pretendemos revelar. A decisão de permanecer ao largo do Porto foi inevitável. Sem grandes preocupações. É a vida no mar a funcionar.

Durante este período, o mestre Zé, comandante do veleiro, revelou-se mais do que um bom navegador, mostrou-se um pescador exímio. Num ápice, e aproveitando todos os minutos daquilo que aparentemente seria um tempo perdido, um conjunto de robalos estavam pescados e amanhados. Iria ser o nosso almoço. Esta pausa, revelou uma das grandes riquezas da nossa costa e que, entre outras coisas, faz de Portugal um território tremendamente especial. A qualidade do nosso pescado não é, com toda a certeza, um segredo, mas é algo sagrado. Merece ser valorizado, enaltecido e preservado.

Por volta das 11h o nevoeiro baixou e seguimos viagem. Apontando coordenadas para a cidade do mar, Figueira da Foz. O vento soprava fraco, dificultando a navegação à vela, e o consequente embalar do barco. Apesar disso, o mar não estava parado, e muitas vezes senti-me como um surfista de ondas grandes, quase sentido a proximidade à Nazaré, navegando de onda em onda. Como devem calcular, mar agitado não é compatível com absoluto bem estar a bordo, isto para um marinheiro de primeiras águas, como eu. A minha barriga deu voltas e mais voltas. Procurei o horizonte, deitei-me, comi, conversei. A indisposição apenas acalmou quando me sentei na proa do veleiro e deixei o mar aproximar-se de mim. É um sentimento estranho. Estava indisposto por causa do mar, mas foi o mar a resolver o problema. Não falei com o mar, nem lhe pedi nada, apenas me aproximei e talvez o tenha compreendido. A vida no mar também é isto, um maior conhecimento da relação entre o nosso corpo e a gigante natureza. Sem dúvida que nesta aventura o respeito e admiração pela natureza também aumentam.

Depois desse momento, o dia prosseguiu em crescendo. Claro que os robalos do almoço e os momentos à mesa com os meus companheiros de tripulação também ajudaram. Senti-os cada vez mais próximos, como um início de uma boa amizade. Acredito que uma forma geral o mar e a vida a bordo também seja um gigante veículo para grandes amizades. As tarefas a bordo dividem-se e laços criam-se.

Chegámos a Aveiro, já com o Sol a mostrar o seu lado mais agradável. Temperatura amena e sem vento, a convidar um alinhamento saudável entre o nosso barco, o mar e a nossa costa. Sou um confesso admirador da região da Ria de Aveiro. Vibrei ao ver a Torreira, a Barra e todas as Gafanhas que iluminam aquela região. Sinto-a como algo de muito especial. Cheira a pesca mas com um ar charmoso que só a art nouveau consegue transmitir.

Aveiro marcou, a meio do percurso, o início de um areal gigante. Impressionante a vista a partir do mar. Uma praia sem fim, paradisíaca e deserta, apenas contando com os contrastes mais urbanos das praias de Mira e Tocha. Não sei os quilómetros, nem as milhas. Mas sei que foram 4 horas de uma praia contínua. Mais uma novidade que a vida a bordo me ofereceu, quantificar distâncias em minutos e horas.

A praia gigante terminou e a Figueira da Foz anunciou a sua presença como um gigante à beira-mar. De Samsung Galaxy S10 em punho e com um pôr do sol deslumbrante a dar as boas vindas, entrámos na barra da cidade na hora perfeita. Parece que o mar acabou por equilibrar tudo e o atraso do início transformou-se em algo aparentemente combinado.

Amanhã vamos entrar no templo do surf.

O dia acordou lindíssimo na cidade do Porto. Pouco passava das 6h30 quando acordei e percebi que a minha janela não era apenas um vidro, era um quadro com cidade postal em tons laranja suave. O entusiasmo da bonita cor da manhã levou a um rápido levantar de âncora e zarpar em direção a Sul. Mas a vida no mar é feita de imprevistos, a cor laranja a roçar a perfeição transformou-se numa neblina impossível de contornar. O grande objetivo desta viagem é fotografar cada quilómetro de costa com o novíssimo Samsung Galaxy S10, que funciona como elemento omnipresente da tripulação e desta jornada. Com a neblina a transformar-se em denso nevoeiro tornou-se difícil alcançar todos os pormenores que pretendemos revelar. A decisão de permanecer ao largo do Porto foi inevitável. Sem grandes preocupações. É a vida no mar a funcionar.

Durante este período, o mestre Zé, comandante do veleiro, revelou-se mais do que um bom navegador, mostrou-se um pescador exímio. Num ápice, e aproveitando todos os minutos daquilo que aparentemente seria um tempo perdido, um conjunto de robalos estavam pescados e amanhados. Iria ser o nosso almoço. Esta pausa, revelou uma das grandes riquezas da nossa costa e que, entre outras coisas, faz de Portugal um território tremendamente especial. A qualidade do nosso pescado não é, com toda a certeza, um segredo, mas é algo sagrado. Merece ser valorizado, enaltecido e preservado.

Por volta das 11h o nevoeiro baixou e seguimos viagem. Apontando coordenadas para a cidade do mar, Figueira da Foz. O vento soprava fraco, dificultando a navegação à vela, e o consequente embalar do barco. Apesar disso, o mar não estava parado, e muitas vezes senti-me como um surfista de ondas grandes, quase sentido a proximidade à Nazaré, navegando de onda em onda. Como devem calcular, mar agitado não é compatível com absoluto bem estar a bordo, isto para um marinheiro de primeiras águas, como eu. A minha barriga deu voltas e mais voltas. Procurei o horizonte, deitei-me, comi, conversei. A indisposição apenas acalmou quando me sentei na proa do veleiro e deixei o mar aproximar-se de mim. É um sentimento estranho. Estava indisposto por causa do mar, mas foi o mar a resolver o problema. Não falei com o mar, nem lhe pedi nada, apenas me aproximei e talvez o tenha compreendido. A vida no mar também é isto, um maior conhecimento da relação entre o nosso corpo e a gigante natureza. Sem dúvida que nesta aventura o respeito e admiração pela natureza também aumentam.

Depois desse momento, o dia prosseguiu em crescendo. Claro que os robalos do almoço e os momentos à mesa com os meus companheiros de tripulação também ajudaram. Senti-os cada vez mais próximos, como um início de uma boa amizade. Acredito que uma forma geral o mar e a vida a bordo também seja um gigante veículo para grandes amizades. As tarefas a bordo dividem-se e laços criam-se.

Chegámos a Aveiro, já com o Sol a mostrar o seu lado mais agradável. Temperatura amena e sem vento, a convidar um alinhamento saudável entre o nosso barco, o mar e a nossa costa. Sou um confesso admirador da região da Ria de Aveiro. Vibrei ao ver a Torreira, a Barra e todas as Gafanhas que iluminam aquela região. Sinto-a como algo de muito especial. Cheira a pesca mas com um ar charmoso que só a art nouveau consegue transmitir.

Aveiro marcou, a meio do percurso, o início de um areal gigante. Impressionante a vista a partir do mar. Uma praia sem fim, paradisíaca e deserta, apenas contando com os contrastes mais urbanos das praias de Mira e Tocha. Não sei os quilómetros, nem as milhas. Mas sei que foram 4 horas de uma praia contínua. Mais uma novidade que a vida a bordo me ofereceu, quantificar distâncias em minutos e horas.

A praia gigante terminou e a Figueira da Foz anunciou a sua presença como um gigante à beira-mar. De Samsung Galaxy S10 em punho e com um pôr do sol deslumbrante a dar as boas vindas, entrámos na barra da cidade na hora perfeita. Parece que o mar acabou por equilibrar tudo e o atraso do início transformou-se em algo aparentemente combinado.

Amanhã vamos entrar no templo do surf.

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