Rio Zêzere, o rio que nasce todos os dias na Serra da Estrela.

Gosto de viajar. Não é surpresa. Gosto de viajar em progressão. Não gosto de começar e acabar uma viagem no mesmo ponto. Também por isso, admiro a viagem diária do rio Zêzere entre o Cântaro Magro, na Serra da Estrela, e o rio Tejo, em Constância. Uma viagem com cerca de 200km, entre a nascente e foz, entre lugares lindíssimos, montes e vales, bosques e florestas. A cada gota que sai do Cântaro Magro e passa, logo em seguida, pelo Covão d’Ametade, pelo Vale Glaciar e por Manteigas, imagino o que ela vai ver em seguida. As Aldeias do Xisto, a albufeira do Castelo de Bode e o rio Tejo. Também vai ver pessoas boas, praias fluviais e paisagens que mais ninguém vai ver.

Esperei por uma gota do rio Zêzere numa ponte em Manteigas, sorri para ela e desejei-lhe boa viagem. Talvez a volte a encontrar na sua viagem.

 

Esta história pertence ao projeto Retratos do Centro de Portugal. Vão ser construídos 365 retratos, 365 pequenas histórias, sobre toda a grande Região Centro de Portugal. Podem consultar todos os retratos aqui.

 

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