ADEGAS DO PICO

 

É na pitoresca aldeia de Prainha, na Ilha do Pico, que encontramos este conjunto de 12 carismáticos chalets. Doze casas de pedra dentro da tradição das casas rurais, que representam o que de melhor associamos à autenticidade açoriana. A dispersão destas doze casas de turismo rural, espelhadas por diferentes zonas da aldeia, permite uma experiência única a quem as visita, e um contacto direto com a população local, desde o pescador que chega do mar, até à senhora que traz o leite fresco daquelas que são conhecidas como as vacas mais felizes do mundo. 

Quando chegamos às Adegas do Pico, reconhecemos de forma imediata a tão aclamada hospitalidade açoriana. A sensação de que a nossa chegada era esperada, traz um conforto que sem que saibamos, se irá manter até ao momento da partida. Neste cenário idílico, de mar, montanha e vinhas, somos inundados por uma sensação de calma, como se finalmente nos fosse apresentada a tal harmonia perfeita entre o homem e a natureza, apenas entrecortada pelo som da água a correr nas muitas ribeiras. 

Cada uma destas doze casas, dispõe de características diferentes, principalmente como resultado das suas diferentes localizações e talvez seja exatamente esta particularidade que transforma este conceito em algo original. Se assumirmos que todos temos as nossas idiossincrasias e que acima de tudo, em contexto de viagem e de férias procuramos coisas diferentes, as Adegas do Pico são exatamente o reflexo dessa lógica. 

Por oposição ao que estes doze chalets oferecem de diferente, existem obviamente pontos comuns. A proximidade do mar e a envolvência da natureza, a sensação de estarmos num lugar único, num lugar de histórias e ainda, a tranquilidade e a certeza de sermos parte de um cenário absolutamente mágico e de assumi-la como um privilégio. Aqui não existe estranheza nem mesmo no momento da chegada, aqui tudo é familiaridade, pertença. 

Nas palavras de Raul Brandão, o “Pico é a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atração. É mais do que uma ilha – é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo – é outro Adamastor como o do cabo das Tormentas.” E se a ilha do Pico é este lugar de força bruta, as Adegas do Pico são o outro ponto extremo, são o lugar da calmaria, um berço para as nossas tempestades interiores. 

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