Monte do Zambujeiro, Herdade do Zambujeiro, Vila Nova de Milfontes, Costa Vicentina, Alentejo. Estive lá na passada semana, com a Liliana, em clima de romance e, adorei!

Comecei com a localização do Monte do Zambujeiro, tipo boneca matrioska (mas ao contrário, do mais pequeno para o maior), não apenas para situar o Monte geograficamente, mas para o situar culturalmente. O Monte do Zambujeiro alberga nos seus traços e no seu coração, uma serie de pontos interessantes: fica quase colocado à praia, com a particularidade do “desenho” das belíssimas praias da Costa Vicentina; fica quase colocado à clássica Vila Nova de Milfontes, com a particularidade se poder assistir ao Rio Mira a entrar no Oceano Atlântico; apesar dois pontos anteriores serem ligados ou conotados ao veraneio (praia, sol e bronze), o Monte do Zambujeiro tem o traço do típico de um qualquer monte do interior do Alentejo. Depois, e não menos importante, recebem com simpatia, como receber alguém em sua casa, bem característica da “rapaziada” alentejana. Mónica McGill (a anfitriã) uma vénia, por tudo isto.

Adoro entrar na Costa Vicentina. Confesso que prefiro entrar a pé ou de bicicleta (podem ler aqui como foi a minha entrada de bicicleta), mas mesmo de carro me provoca aquele frio na barriga. Começar por fazer a estrada entre São Torpes e Porto Covo, é algo de extraordinário. Sempre junto ao mar, com todas aquelas praias de filme. Aliás esta estrada, muito mais do que percorrer alcatrão, é quase uma sala de cinema (cuidado com as curvas 😉 ). A seguir a Porto Covo, vem Vila Nova de Mifontes e passando a ponte que atravessa o Rio Mira, encontramos no lado esquerdo uma placa para a Herdade do Zambujeiro, pouco mais de um 1km em terra batida, entre campos de cultivo e de pastagem, não engana estamos no Alentejo, chegamos. Entrar no portão do Monte do Zambujeiro, é entrar num cantinho que irradia tranquilidade. Com todo o conforto (dos quartos) que se exige no presente, mas com aquele toque especial que nos faz sentir em casa. Depois, a paisagem para o rio Mira a partir da piscina (panorâmica) do Monte é tipo a cereja (bem) no topo do bolo. Também podemos aplicar esta vista ao pequeno almoço e nosso desejo (meu e da Liliana) é que seja assim para sempre. Volto a tocar num ponto, que é o mais importante para mim, neste Mundo do turismo, muito mais do que uma boa cama ou um bom arquiteto (embora seja importante), a simpatia com que nos recebem. Quando sinto que é genuína, tem tudo para correr bem. Aqui, no Monte do Zambujeiro, correu tudo muito bem.

Mas, apesar de tudo o que disse, pela localização do Monte, uma das melhores coisas que pode (e deve) fazer se lá ficar alojado é…não ficar só pelo Monte do Zambujeiro 🙂 porque existem imensas coisa boas para ver, fazer e comer, ali bem perto, deixo-vos algumas sugestões.

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»PARA FAZER


Passeio de barco no Rio Mira – Fizemos este passeio, com o Duca. Foi muito giro, sobretudo foi diferente. Percorrer o rio a partir de Milfontes até Odemira (ou um pouco antes, existem várias opções) e voltar (seguindo o curso do rio até entrar no mar). Fiz o passeio de manhã, mas penso que as cores do final de tarde, dão o (tão importante) toque romântico à coisa.

Rota Vicentina – Para quem estiver a fazer a Rota ficar no Monte do Zambujeiro é sempre uma boa opção (embora não fique em cima da Rota), mas para quem ficar no Monte e quiser fazer apenas um pouco da Rota, aconselho irem até ao Cabo Sardão (com uma vista incrível) e seguir a Rota Vicentina até ao Porto das Barcas. São cerca de 5km e vale cada segundo, dos troços mais bonitos que já fiz. Depois o Porto da Barcas também é muito bonito e dá sempre uma belas fotos.

Praias – Tema inevitável. São imensas. E existem tantas e tão bonitas que torna difícil a tarefa de recomendar. Mas recomendo, duas ali bem perto, que para mim, são mais incríveis que as outras: a Praia do Tonel, entre o Cabo Sardão e o Porto das Barcas; e a Praia da Samoqueira, logo a seguir a Porto Covo.

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»PARA COMER


Costa Alentejana – Mesmo no centro de Zambujeira do Mar. Vale a visita (vão cedo ou vão tarde, que não dá para reservar). Marisco, carne, peixe, tudo do melhor e bem confeccionado. O espaço apesar de pequeno é bastante acolhedor e no Verão a esplanada é recomendada, tanto para jantar (ou almoçar) como para um lanche “amariscado” (comer marisco 😉 ). As pessoas também são muito simpáticas.

A Barca Tranquitanas – Junto ao belíssimo Porto da Barcas. Peixe e marisco no seu máximo esplendor. Perceves e bruxas (uma lagosta mini) são a minha máxima recomendação. É quase igual a comer mar, maravilhoso. 

Tasca do Celso – Bem no centro de Milfontes. É quase uma instituição. Difícil não passar por lá, para quem anda por estas bandas. Tudo bom (reservar é imprescindível).

Ritual – Quase ao lado da Tasca do Celso (não é bem, mas é perto 😉 ). Um conceito, e uma cozinha, mais contemporâneo que as opções anteriores, mas com a qualidade, igualmente, a bater lá no topo. Gosto muito.

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