João de Castilho. Arquiteto com marca de génio no Convento de Cristo e em muito do consagrado património portugês do séc. XVI.

Há muito que, com orgulho por ser a minha região, o nome e obra de João de Castilho se cruza com a minha atenção e admiração. Cada centímetro de parede, é cada centímetro de genialidade. E se tivermos em atenção à época, e o seus recursos, a admiração passa a louvor.

Breve história o mestre génio, ligada ao Convento de Cristo:

“Nascido por volta de 1470, realizou a maioria da sua obra em Portugal, apesar de ser natural da Cantábria, Espanha.

No Convento de Cristo, começou por fazer o celebrado Portal sul da igreja Manuelina (celebrado no retrato), 1515, contraponto à famosa “Janela do Capítulo” desenhada pelo seu antecessor, mestre-de-obras do Convento, Diogo de Arruda.

A sua intervenção no Convento dá-se em dois períodos distintos. O primeiro (1513-1515) ainda ao gosto do Manuelino (no Portal sul e abóbada do Coro Alto) em conclusão das obras iniciadas por Diogo de Arruda, enquanto a segunda etapa (1533-1552) marca o retorno do mestre ao Convento já inspirado em motivos clássicos visíveis nos resquícios ainda existentes no Claustro Principal, posteriormente desmontado, e nos restantes claustros a norte a poente, como por exemplo os da Hospedaria, dos Corvos e das Necessárias.
 
João de Castilho, falecido em 1552, é considerado o maior arquitecto em Portugal no século XVI e um dos grandes da Europa no seu tempo.”

 

Esta história pertence ao projeto Retratos do Centro de Portugal. Vão ser construídos 365 retratos, 365 pequenas histórias, sobre toda a grande Região Centro de Portugal. Podem consultar todos os retratos aqui.

 

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