Fontes. A praia fluvial. Uma espécie de nova coqueluche da albufeira de Castelo de Bode.

Região norte do concelho de Abrantes. Aldeia das Fontes. Região fronteira entre o Ribatejo e a Beira Interior. Terra de floresta e de águas do Zêzere. Poucos quilómetros a norte da aldeia do Carvalhal encontramos a placa a indicar Fontes. No Verão o Sol queima e sente-se a brisa das festas que animam todo e qualquer cantinho desta região. 

Ao chegar à aldeia torna-se obrigatório uma primeira paragem no miradouro junto à igreja. Não vão ter uma simples paisagem à vossa frente. Vão ter o postal, onde a beleza se mistura com a tranquilidade. Um dos meus lugares favoritos na minha região. Sim, esta é a minha região. Já levei amigos, já dancei, já jantei, já li livros, assim ao final da tarde, no lindíssimo miradouro das Fontes. Depois do miradouro e da contemplação, a estrada vai levar-nos à albufeira e à sua mais recente praia.

A estrada, que nos leva à praia, é estreia e entre pequenas casas que, quase sempre, fazem esconder o azul das águas da albufeira. Pouco faz prever o delicioso final. Poucos minutos de depois, a estrada estreita transforma-se num funil invertido e o azul toda conta da paisagem. Uma bem cuidada estrutura de praia, com bar, comida e sunsets (sim, aqueles com djs e bebidas exóticas), uma praia com um enquadramento como poucas e uma ilha. Sim, uma ilha. Uma ilha com vista para praia, e uma ilha que abrilhanta todo o cénário. Por acaso é em Abrantes, por acaso é na região Centro de Portugal. Este “por acaso” enche o meu peito de orgulho.

E no final, todas as palavras se transformam em mergulhos e águas com toque de cristal. Já vos disse que o Sol queima por aqui?

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