Cultura é o nome do meio de Torres Novas. Cidade do Médio Tejo. Sempre a vi assim, uma cidade onde acontecem coisas que normalmente não acontecem nas cidades do interior.

Posso dizer, com aquele intervalo para falha presente, que conheço Torres Novas desde que nasci. Foi uma cidade sempre presente. Quer em passeios de família, quer a visitar amigos, quer nos jogos das manhãs de Domingo no Municipal de Torres Novas. Conheço muitos cantos da cidade e conheço-a de várias formas. Mas sempre existiu uma forma que se destacou. A cultura. Culpa? Programação do Teatro Virgínia. Hoje vejo-a como normal, a internet também veio facilitar o acesso à cultura e aos nomes que a vestem. Mas no início da minha emancipação cultural, a programação do teatro municipal era um sonho recheado com aqueles nomes que não conhecia, mas que, ao estarem lá, sabia automaticamente que iria gostar. Marcou-me. Tantas vezes, em conversas de café, disse: “é probabilidade de uma pessoa ser artista em Torres Novas é maior que na maior parte do país”. Na prática talvez não seja assim, mas a inspiração este lá.

 

Esta história pertence ao projeto Retratos do Centro de Portugal. Vão ser construídos 365 retratos, 365 pequenas histórias, sobre toda a grande Região Centro de Portugal. Podem consultar todos os retratos aqui.

 

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