São Vicente, a ilha da cultura e de gente boa

 

Ilha de São Vicente. Cabo Verde. Lugar de cultura, música, gente boa, cachupa e lugares bonitos.

A ilha foi descoberta pelo navegador Diogo Gomes em 1462 e foi última ilha do arquipélago a ser habitada. Habitam a ilha cerca de 80 mil pessoas, que fica paredes meias com a ilha de Santo Antão, pano de fundo de muitas das vistas da ilha. Mindelo é o maior núcleo urbano de São Vicente e um dos lugares mais encantadores que já visitei.

Era cedo quando o avião que me levava de Lisboa sobrevoou São Vicente. E recordo este momento com um dos mais marcantes da minha viagem. Conhecem a expressão “foi amor à primeira vista”? Conhecem? Bem, foi isso que me aconteceu em relação a São Vicente. Começar por ver um azul cristal da Baía das Gatas, depois a encantadora baía do Mindelo, contrastando com as casas da cidade, que lá do alto parecem pequenas peças de lego, de diferentes cores e formatos e terminar na praia de São Pedro, ponto final da pista do aeroporto. Encantador. E depois, ainda na pista, descer as escadas do avião, cheirar África com aquele toque adocicado de Cabo Verde, sentir o vento na cara e ver o sorriso, do mais sincero que existe, das pessoas que me estavam a receber. Encantador. Sim, tudo em São Vicente é encantador.

Recolher as malas, entrar no transfer, em pouco mais de 20 minutos estava o Mindelo. Entrar no hotel, deixar as malas, sair do hotel e navegar pela ilha. Simples. Música por todo o lado. Sentia-me numa dança constante. Não queria visitar museus ou seguir listas de coisas para fazer. Queria navegar, tal como quem entra num rio de corrente forte e onde o rio controla o ritmo e destino. Entreguei-me a São Vicente.

Mindelo é lindo. Num pós-viagem várias vezes disse “vivia lá sem problema”, as ruas, os bares que ecoam mornas, as pessoas na sua rotina, a avenida da baía, o movimento do mercado, as crianças a brincar na praia, os traços arquitéctonicos que contam também a história de Portugal, a comida e as pessoas. O Edson, o Didi, a Mayra e a Eliane. Conversas, sorrisos, histórias e partilha coisas simples. Que fizeram com que a minha dança nunca terminasse.

E depois, o belo. Dizem que o circulo simboliza o perfeito. Parece-me que unir Mindelo, como inicio de circulo, a Mindelo, como final de circulo, roça o perfeito. Salamansa, terra de pescadores, a mágica Baía das Gatas, como um belo exemplo de belo, o Monte Verde, lugar mais alto da ilha, como miradouro constante,  e ainda tantos pequenos lugares como Calhau ou São Pedro, como pontos de beleza rara no meu circulo de São Vicente. E o mar, meu Deus o mar.

Encantador.

A minha viagem em São Vicente terminou e estava a caminho do Fogo, a ilha do Fogo.

 

Ilha de São Vicente. Cabo Verde. Lugar de cultura, música, gente boa, cachupa e lugares bonitos.

A ilha foi descoberta pelo navegador Diogo Gomes em 1462 e foi última ilha do arquipélago a ser habitada. Habitam a ilha cerca de 80 mil pessoas, que fica paredes meias com a ilha de Santo Antão, pano de fundo de muitas das vistas da ilha. Mindelo é o maior núcleo urbano de São Vicente e um dos lugares mais encantadores que já visitei.

Era cedo quando o avião que me levava de Lisboa sobrevoou São Vicente. E recordo este momento com um dos mais marcantes da minha viagem. Conhecem a expressão “foi amor à primeira vista”? Conhecem? Bem, foi isso que me aconteceu em relação a São Vicente. Começar por ver um azul cristal da Baía das Gatas, depois a encantadora baía do Mindelo, contrastando com as casas da cidade, que lá do alto parecem pequenas peças de lego, de diferentes cores e formatos e terminar na praia de São Pedro, ponto final da pista do aeroporto. Encantador. E depois, ainda na pista, descer as escadas do avião, cheirar África com aquele toque adocicado de Cabo Verde, sentir o vento na cara e ver o sorriso, do mais sincero que existe, das pessoas que me estavam a receber. Encantador. Sim, tudo em São Vicente é encantador.

Recolher as malas, entrar no transfer, em pouco mais de 20 minutos estava o Mindelo. Entrar no hotel, deixar as malas, sair do hotel e navegar pela ilha. Simples. Música por todo o lado. Sentia-me numa dança constante. Não queria visitar museus ou seguir listas de coisas para fazer. Queria navegar, tal como quem entra num rio de corrente forte e onde o rio controla o ritmo e destino. Entreguei-me a São Vicente.

Mindelo é lindo. Num pós-viagem várias vezes disse “vivia lá sem problema”, as ruas, os bares que ecoam mornas, as pessoas na sua rotina, a avenida da baía, o movimento do mercado, as crianças a brincar na praia, os traços arquitéctonicos que contam também a história de Portugal, a comida e as pessoas. O Edson, o Didi, a Mayra e a Eliane. Conversas, sorrisos, histórias e partilha coisas simples. Que fizeram com que a minha dança nunca terminasse.

E depois, o belo. Dizem que o circulo simboliza o perfeito. Parece-me que unir Mindelo, como inicio de circulo, a Mindelo, como final de circulo, roça o perfeito. Salamansa, terra de pescadores, a mágica Baía das Gatas, como um belo exemplo de belo, o Monte Verde, lugar mais alto da ilha, como miradouro constante,  e ainda tantos pequenos lugares como Calhau ou São Pedro, como pontos de beleza rara no meu circulo de São Vicente. E o mar, meu Deus o mar.

Encantador.

A minha viagem em São Vicente terminou e estava a caminho do Fogo, a ilha do Fogo.

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