Em Belmonte vivem cerca de 300 descendentes de judeus que sobreviveram à inquisição. Sendo umas das maiores comunidades de descendes da Peninsúla Ibérica.

“Após 500 anos de clandestinidade, nem todos os judeus locais gostam de atenções. Os visitantes que tentam entrar na sinagoga durante os serviços são desviados para o museu. Muitas famílias judias continuam afastadas quer da sinagoga quer da actividade turística, mantendo a prática dos antepassados, com as mulheres a oficiarem cerimónias em casa.

Belmonte teve rabinos de Israel e do Brasil, nenhum dos quais permaneceu mais do que alguns ano. Há quem atribua o facto à dificuldade de conciliar as práticas hebraicas modernas com as de Belmonte, desenvolvidas no isolamento durante séculos.”

 

Esta história pertence ao projeto Retratos do Centro de Portugal. Vão ser construídos 365 retratos, 365 pequenas histórias, sobre toda a grande Região Centro de Portugal. Podem consultar todos os retratos aqui.

 

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