ABRANTES

ABRANTES

“A Norte uma paisagem e cultura de Beira Interior, de Pinhal Interior, com a presença do rio Zêzere e da albufeira do Castelo de Bode a ajudar à festa. Tem desníveis mais acentuados, é mais frio, uma paisagem mais fechada, as pessoas comem maranhos e peixe do rio, falam e têm uma forma de estar diferente das gentes do Sul. Muito por culpa do lindíssimo lago que tem à sua frente. Tem um potencial gigante. Adoro andar por ali. Depois, caminhando ou neste caso, conduzindo para o Sul, chegamos à cidade e localidades próximas do rio. Claramente Lezíria do Ribatejo. É precisamente nesta zona, que o leito do rio se torna menos rochoso, e menos fechado, tornando os campos mais férteis, bem visível nos campos agrícolas de Tramagal e Rio de Moinhos. No limite centro/Este do concelho, Abrantes também faz fronteira, não só com outros concelhos, mas também com outra região (e outra cultura), o Alto Alentejo. E ainda estamos a meio da viagem, a Sul entramos em território de planície, completamente distinto do Norte, e a cultura do sobreiro, dá-lhe ares de Alentejo. Quer dizer, não são só ares. Na aldeia mais a Sul do concelho, a Água Travessa, que por acaso é a aldeia da minha Liliana (espera lá, eu ser do Rossio e do centro, e ela ser do sul, também pode ser influenciador para este meu abrir de olhos, pelo menos para este sub-tema), o extremo Sul da aldeia faz fronteira com o Alentejo e o extremo Oeste faz fronteira com o Ribatejo puro (concelho da Chamusca, existe lá cavalos e touros). Percebem a diferença? Os campos aqui abertos, de grandes dimensões e planos. As pessoas aqui comem comida alentejana, ensopado de borrego e afins, falam meio alentejano e até o tempo parece que passa de uma forma diferente. Ora bem, esta viagem de Norte a Sul, e sem sair de Abrantes, são apenas 40km. E nestes 40km, podemos ver e viver todas estas diferenças. Percebem a graça que isto tem? Agora imaginem como fiquei quando fiz este percurso pela primeira vez de bicicleta. Sim, fiquei deslumbrado. De coração que fiquei.”

“A Norte uma paisagem e cultura de Beira Interior, de Pinhal Interior, com a presença do rio Zêzere e da albufeira do Castelo de Bode a ajudar à festa. Tem desníveis mais acentuados, é mais frio, uma paisagem mais fechada, as pessoas comem maranhos e peixe do rio, falam e têm uma forma de estar diferente das gentes do Sul. Muito por culpa do lindíssimo lago que tem à sua frente. Tem um potencial gigante. Adoro andar por ali. Depois, caminhando ou neste caso, conduzindo para o Sul, chegamos à cidade e localidades próximas do rio. Claramente Lezíria do Ribatejo. É precisamente nesta zona, que o leito do rio se torna menos rochoso, e menos fechado, tornando os campos mais férteis, bem visível nos campos agrícolas de Tramagal e Rio de Moinhos. No limite centro/Este do concelho, Abrantes também faz fronteira, não só com outros concelhos, mas também com outra região (e outra cultura), o Alto Alentejo. E ainda estamos a meio da viagem, a Sul entramos em território de planície, completamente distinto do Norte, e a cultura do sobreiro, dá-lhe ares de Alentejo. Quer dizer, não são só ares. Na aldeia mais a Sul do concelho, a Água Travessa, que por acaso é a aldeia da minha Liliana (espera lá, eu ser do Rossio e do centro, e ela ser do sul, também pode ser influenciador para este meu abrir de olhos, pelo menos para este sub-tema), o extremo Sul da aldeia faz fronteira com o Alentejo e o extremo Oeste faz fronteira com o Ribatejo puro (concelho da Chamusca, existe lá cavalos e touros). Percebem a diferença? Os campos aqui abertos, de grandes dimensões e planos. As pessoas aqui comem comida alentejana, ensopado de borrego e afins, falam meio alentejano e até o tempo parece que passa de uma forma diferente. Ora bem, esta viagem de Norte a Sul, e sem sair de Abrantes, são apenas 40km. E nestes 40km, podemos ver e viver todas estas diferenças. Percebem a graça que isto tem? Agora imaginem como fiquei quando fiz este percurso pela primeira vez de bicicleta. Sim, fiquei deslumbrado. De coração que fiquei.”

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Episódio 1: A Origem.

Viagem pela origem de Abrantes. O que faz deste território um lugar diferente.

Abrantes é diferente. É essa a busca. Pelo genuíno e único.

Viagem pelas estradas de Abrantes. De Norte a Sul.

Aquele caminho que corre junto ao rio.

A história de uma fábrica que moldou uma época.

Em busca de uma resposta fácil.

Aldeia entre o Alentejo e o Ribatejo.

A história de um clássico.

Ser blogger, esse astronauta do século XXI, e viver numa cidade do interior.

Criatividade territorial.

O que é um postal?

Existe melhor lugar que uma mesa para ser ouvida uma boa história?

Uma espécie de roteiro.

A história da família Duarte Ferreira.

Vindima à beira Tejo.

A aldeia que tem uma praia com vista para a floresta.

A semana mais criativa de Abrantes.

Viagem pelo centro.

A minha terra.

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